“Os pós-graduandos são a massa dos pesquisadores no país. O chão de fábrica da ciência. Aproximadamente 9 em cada 10 pesquisas tem participação de pós-graduandos. [...] Os pós-graduandos devem produzir artigos, apresentações, dissertações e teses em prazos cada vez mais menores. Sem garantia de bolsas. Sem regulamentação de condições de pesquisa e sem critérios para definição de atividades. Essa é a situação que promove o aumento do adoecimento mental na pós-graduação. Nada disso é contemplado pelo modelo inédito de concessão de bolsas da CAPES. Ao contrário, ele reforça a pressão produtivista sobre o pós-graduando e normaliza a pesquisa sem bolsa.”
O texto de Gabriel Colombo, diretor de ciência e tecnologia da ANPG, fornece para nós uma série de dados e análises técnicas sobre o terrível impacto do novo modelo de concessão de bolsas da CAPES, em tempos em que a necessidade do investimento na produção científica mais se torna evidente para o conjunto do país. Nas atuais circunstâncias, em que o combate ao covid-19 tem sido tão enfraquecido pelas forças obscurantistas e anti-científicas que chegaram ao poder, é tarefa de toda a ciência nacional defender as nossas possibilidades de pesquisar. Só assim teremos as armas da crítica necessárias para defender um enfrentamento racional e socialmente referenciado a essa pandemia.
Pela imediata revogação da portaria 34 e ampliação do fomento a categoria!
#REVOGACAPES #REVOGAÇÃOPORTARIA34 #PÓSGRANDUADAS(OS)NALUTA
#nenhumabolsamenos
Confira o texto na íntegra em: http://www.anpg.org.br/27/02/2020/modelo-inedito-da-capes-resultara-no-corte-de-milhares-de-bolsas-de-pos-graduacao-2/
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