quarta-feira, 30 de maio de 2012

CONVOCATÓRIA - ASSEMBLEIA GERAL DE ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO


CONVOCATÓRIA - CONSELHO DE REPRESENTANTES ESTUDANTIS



A Assembleia Histórica da APUB


Fonte: http://osaciperere.wordpress.com/

A Assembleia Histórica da APUB

maio 30, 2012
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Os professores da Universidade Federal da Bahia resolveram não mais sofrer calados, depois de uma década de silêncio. Por 119 votos contra 49, os professores da UFBA se posicionaram favoráveis a seguir os rumos tomados nacionalmente pelos docentes das instituições federais de ensino superior (IFES). Os docentes da UFBA decidiram pela greve. As tentativas de manobra de membros da diretoria da APUB e simpatizantes não resistiram à disposição da base em lutar pela dignidade da categoria.
A assembleia histórica da APUB de 29 de maio foi acompanhada atentamente pelos estudantes da UFBA que hipotecaram solidariedade à luta dos docentes.
Todo poder ao trabalhador! Todo poder à base!
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Aguarde outros excertos de vídeos da referida assembleia.

Professores da UFBA decretam greve em assembleia

O Resultado da votação foi de 119 votos a favor, 49 votos contra e 3 abstenções

Matéria do Jornal "A Tarde"

Fonte: http://atarde.uol.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5841230&t=Professores+da+Ufba+decretam+greve+em+assembleia


  | ATUALIZADA EM: 29/05/2012 ÀS 23:33 | COMENTÁRIO (0)

Professores da Ufba decretam greve em assembleia

Henrique Mendes
Raul Spinassé | Ag. ATARDE
Segundo a Apub, a aprovação da greve ainda passará por plebiscito, por questão regimental
Segundo a Apub, a aprovação da greve ainda passará por plebiscito, por questão regimental
Acompanhando o movimento organizado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiram decretar greve por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira, 30.
A decisão, que impacta cerca de 40 mil estudantes em todo o Estado (graduação e pós-graduação), foi decidida em assembleia realizada nesta terça-feira, às 16h, na Pavilhão de Aulas da Federação (PAF 1), localizado no campus de Ondina.
De acordo com a presidente Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub), Silvia Lúcia Ferreira, apenas por questão regimental, a aprovação da greve ainda passará por plebiscito, que deve ocorrer nas próximas 48 horas, como estabelece o regimento da categoria.
Entretanto, isso não impede que os professores já paralisem as atividades, ressalta. "Quem esteve aqui (na assembleia), já deve interromper as atividades amanhã (nesta quarta) e iniciar a mobilização nos campus, buscando apoio de outros professores e de estudantes", antecipa Silvia Lúcia.
A categoria adera à pauta nacional, que levou 45 universidades a interromper as atividades em todo o país, baseada na exigência de uma reestruturação da carreira docente e na melhoria das condições de trabalho.
Segundo a professora Celi Taffarel, da Faculdade de Educação (Faced), entre os assuntos discutidos pelos professores está o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Conforme a docente, as universidades federais têm crescido em estrutura, mas esses avanços não são equivalentes quando o assunto é melhoria das condições de trabalho dos professores.
Além disso, a categoria afirma que no ano passado (2011), o governo fechou um acordo com os professores que previa a revisão do plano de carreiras para 2013, além de um aumento de 4% a partir de março e a incorporação de gratificações.
Em nota divulgada no Portal do Ministério da Educação, o reajuste de 4%, definido em acordo com as representações sindicais, foi cumprido por força da Medida Provisória nº 568, assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 11 último, publicada no Diário Oficial da União no dia 14. Antes, portanto, da deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a março.
Com relação ao plano de carreira, o MEC afirma que as negociações são desenvolvidas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e devem ser implementadas no próximo ano.
Segundo a assessoria da Universidade Federal da Bahia, a reitora Dora Leal Rosa irá a Brasília, na manhã desta quarta-feira, 30, onde deve se reunir, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais, com os reitores de todas as universidades federais para discutir soluções para a greve.
Adesões - A Ufba se junta a outras universidades que já paralisaram as atividades na Bahia. A primeira foi a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que iniciou a paralisação no dia 15 de maio.
Dois dias depois foi a vez de parte dos profesores da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), vinculados a Apur (Associação dos Professores Universitários do Recôncavo da Bahia). Agora, com a paralisação dos professores vinculados a Apub, a adesão deve ser integral.

terça-feira, 29 de maio de 2012

MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR


APG-UFBA

MOÇÃO DE APOIO À LUTA DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS
DE ENSINO SUPERIOR

A APG/UFBA, pela presente moção, manifesta publicamente apoio aos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Consideramos como legítima a sua pauta de reivindicações, que vai desde as questões salariais, melhorias das condições de trabalho e carreira, até o cumprimento do Acordo 04-2011 firmado pelo governo, entre outras pautas locais, como concursos.

A greve dos docentes apresenta hoje, no seu quadro geral, a adesão de 48 IFES. As condições de trabalho da categoria se agravaram muito no último período com a expansão, que sem a qualidade e financiamento devidos, aprofundou o sucateamento da universidade pública. Diante disto, o cumprimento do acordo é mais que justo. A MP 568-2012 editada por Dilma, substituindo o PL 2203, mesmo que cumprindo parcialmente o acordo (4% e incorporação da gratificação), agudizou a situação de insatisfação, pois contém cláusulas rejeitadas pelos docentes e servidores, como alteração do pagamento de insalubridade.

A política de austeridade do governo, que em nome da crise corta recursos do setor público, não poupa recursos para setores da indústria com medidas de desoneração dos patrões. Nós, pós- graduandos também fomos atingidos com argumento parecido, pois o governo acaba de recusar nossa proposta nacional de um reajuste mínimo de 40% no valor das bolsas de pesquisa. Portanto, o problema não é a falta de recursos. Recursos existem! O que falta é a implementação, por parte do governo, de uma política que priorize atender os interesses da classe trabalhadora. Isso fica claro quando comparados os montantes reservados para o pagamento dos juros da dívida, quase 45% do orçamento geral da união em 2010, e o volume de recursos aplicados na área social, com a educação recebendo 2,89%, por exemplo. Nesse sentido, manifestamo-nos para que o Governo Federal cumpra com o acordo firmado com a categoria e atenda urgentemente suas reivindicações.

Salvador, 29 de maio de 2012. 

MOÇÃO DE APOIO A LUTA DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA


APG-UFBA

MOÇÃO DE APOIO A LUTA DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA

A APG/UFBA, pela presente moção, manifesta publicamente apoio aos professores da rede Pública do Estado da Bahia. Consideramos como legítima a sua pauta de reivindicações, as quais dizem respeito desde questões salariais e previdenciárias da categoria até o cumprimento dos acordos firmados pelo governo, entre outras pautas.

A política do governo em cortar recursos, desonerar os patrões e gerar superávit primário suga bilhões do orçamento para satisfazer o mercado e os bancos; isto reflete-se na classe trabalhadora em todas as esferas, e assim como os professores sofrem com o salário que lhes é negado, nós pós-graduandos também somos atingidos com a negação do reajuste no valor de nossas bolsas de pesquisa. Recursos existem, falta é outra política por parte do governo.

Manifestamo-nos para que o Governo Estadual cumpra com o acordo firmado com a categoria e atenda urgentemente as reivindicações dos Professores da Rede Pública do Estado da Bahia recuando da regulamentação dos PLs 19.778/2012 e 19.779/2012 aprovados em votação na Assembleia Legislativa em 24/04/2012 que acabam com a carreira do Magistério e transformam em subsídios grande parte do salário dos professores.

Salvador 27 de Abril de 2012
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